Não tenho nada que me prove a existência de Deus, mas mesmo assim Ele continua sendo o absoluto dos meus dias. Nunca choveu maná no quintal da minha casa e a imagem que tenho da Virgem Maria nunca derramou uma lágrima. O que tenho aqui é esta mão machucada, este dedo sangrando, este nó na garganta, este humano desconsolo, esta dor, esta cor e este olhar desconcertante de Deus, deixando-me sem jeito, ao dizer que me ama. (Padre Fábio de Melo)

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